O Carazi






















Caso esteja lendo a noite e deseja dormir tranquilamente, feche essa página e vá fazer outra coisa,mas volte a manhã se estiver curioso.
obs: quando li essa história pela primeira vez não consegui dormir a noite. '-'

O Carazi tem a aparecia de um menino de seis anos, ele não tem boca, os olhos dele são totalmente negros e brilhosos e dizem que ao invés de dedos ele possui garras. O Carazi entra na casa das pessoas á noite, e se esconde nos armários, debaixo de mesas, atrás do sofá, ele só não entra nos quartos. Quando ele entra na casa das pessoas ele fica quieto observando, e quando alguém sai do quarto á noite para ir beber água, por exemplo, ele observa a pessoa e entende isso como um convite para entrar no quarto dela. Depois disso, a pessoa tem pesadelos, não conseguem dormir direito, começam a escutar barulhos estranhos, tem a sensação de que tem alguém ás observando e algumas dizem que vira ele.


Quando li sobre ele, pensei que fosse uma bobagem, só mais uma historinha de terror. Depois de uns dois, eu estava dormindo tranquilamente, nem mesmo me lembrava dessa historia, só que teve um dia que eu acordei á noite com muita sede, me levantei normalmente e fui até a cozinha, passando por um corredor escuro, voltei para meu quarto, só que nessa noite eu tive um pesadelo. Acordei no outro dia, eu nem levei á serio, era só um pesadelo idiota, não é?

Mas não foi só um pesadelo, foram vários, durante uma semana inteira. Os pesadelos que eu tinha eram tão horríveis que eu comecei a ficar com medo de dormir, e com isso comecei a perder o sono, demorava horas para dormir. Depois de algumas semanas, eu escutei uns barulhos estranhos no meu quarto, e quando estava muito silencioso, eu chegava a escutar alguém respirar, mas não tinha ninguém no meu quarto, não alguém visível.

Isso só piorou, eu fiquei paranóica, comecei a sentir que tinha alguém que me observava dormir, minha mãe achou que eu estava louca. Eu já estava desesperada, revirei meu quarto inteiro e não achei nada, resolvi pesquisar algumas na internet que pudessem explicar o que estava havendo comigo, e então me lembrei daquela historia idiota do Carazi, mas depois que li de novo, não me parecia tão idiota assim, parecia muito real, e aquilo estava acontecendo comigo, que sempre ridicularizei essas historias.

Quando admiti para mim mesma, que quem estava me assustando de noite era o Carazi, ficou mais fácil lidar com isso, procurei na internet um método para expulsá-lo de meu quarto, mas não tinha nada. Á única coisa a fazer era ignorá-lo, e foi o que eu fiz, e faço até hoje. Quem sabe um dia ele não vai embora, quem sabe um dia ele não para de me fazer perder o sono e ficar enrolada na coberta acordada escutando barulhos estranhos e esperando ansiosamente o dia amanhecer.

A verdadeira história da chapeuzinho vermelho

Estou hoje trazendo duas versões de uma história (A verdadeira história da chapeuzinho vermelho), que encontrei pela internet, eu encontrei outras, mas achei meio sem nexo então
preferi postar apenas essas duas. 
Boa leitura!


Versão 1
Existe uma versão francesa da história que diz assim:


Após interrogar Chapeuzinho e pegar uma atalho para a casa da vovó, o Lobo mata e esquarteja a velhinha sem dó alguma. A coisa piora quando o Lobo, já disfarçado de vovó, oferece a carne e o sangue da mesma, como se fosse vinho para matar a fome da Chapeuzinho, que come e bebe sem suspeitar de nada. Após está completamente satisfeita, ela descobre que cometeu canibalismo sem saber. Depois ela tira a roupa e joga no fogo a pedido do lobo, e ela pergunta o que fazer com as peças de roupas que ela tira. Então ele responde: - Jogue no fogo pequenina, você não irá mais precisar. Depois de deitar ao lado do Lobo completamente nua, ela nota os aspectos físicos do Lobo, desconfiando de algo. Adimirada ela pergunta: - Como você é peluda vovó, que ombros largos você tem e bocão também. No final da história, Chapeuzinho acaba sendo estuprada.



Existe umas verdades que muitos escondem, que na verdade, a vovozinha era uma meretriz e dona de um cabaré, que ficava na floresta, porém, ela usava crianças. Mais por que crianças? Porque na quela época não existia pedofilia, o sexo era permitido em todas as idades. E o Lobo mau é na verdade caracterizado como um pedófilo, que era cliente da chapeuzinho mas acaba matando-a e cometendo o ato do estupro.



Existem mais dois finais na história francesa. A primeira é uma história com final “feliz”, onde a Chapeuzinho pede para ir no banheiro, o Lobo acaba deixando e ela escapa. A segunda acaba com o Lobo estuprando e jantando a Chapeuzinho.


Versão 2:

Era uma vez uma garota apelidada de Garota do Capuz, era uma garota quieta e na dela. Vivia na floresta juntamente com sua mãe e passava por momentos difíceis, mas sempre conseguia algo para comer junto com a mãe. Era chamada de Garota do Capuz somente por ser quieta e na dela, parecia um tanto misteriosa com seus cabelos compridos e ruivos. Sim, ela na verdade é ruiva. Vivia humildemente e sua única família era sua mãe e sua avó que morava do outro lado da floresta, pois não tinha lugar para ela ficar na casa da humilde ruiva de 12 anos. Certo dia, sua avó ficou muito doente e a mãe da ruiva pediu para que a garota fosse visitar a avó levando algumas amoras.


Garota do Capuz foi andando pela floresta que foi ficando cada vez mais escura, mas ainda sim ela estava disposta a colher as amoras, sua fruta favorita e dá avó. Garota do Capuz era quieta, mas muito séria e sabia assustar quando queria. Sim, ela gostava de pregar peças. Era quase que uma artista, só que de tão misteriosa, as pessoas a odiavam e tinham medo dela. Ela sofria calada, mas sofria. Estava andando pela floresta até que escutou um barulho na moita. Era um lobo grande e de olhos vermelhos, sorria malignamente. O lobo chegou perto e reparou nas amoras que a garota levava na cesta. Ficou a encarando e tentou atacar a ruiva. A garota assustada começou a correr pela floresta e mesmo tropeçando chegou à casa da avó. A avó estava morta. A garota ficou desesperada e pensou ter sido o lobo que olhava da janela confusamente. Garota do Capuz deu um sorriso amarelo e tirou do vestido cinza, uma faca. Atacou com todas as forças o lobo. Não sobrou nada do lobo. A avó dela estava morta ensanguentada na cama e o cabelo da garota ficou sujo de sangue.



A ruiva encarava a avó e o lobo com uma cara satânica e sorridente “ Ninguém vai reparar”- Dizia ela limpando a faca e enfiando no vestido



A garota então se sentou do lado da avó e começou a cantar uma canção de ninar improvisada “ A ruiva que ninguém amava... virou a madrugada... que traz a noite desgraçada...” – Cantarolava passando a faca de leve no rosto da avó morta.



Então alguém chegou, era um caçador. Vinha atrás da ruiva. Ele caçava a assassina faz dias. Dias que ela matava seus colegas da aula da escola que ficava na floresta. Eles sempre caçoaram delas. Agora era a hora dela se vingar de todos. O caçador tentara pegar a ruiva que fora mais rápida e fugira pela floresta. Chegara em casa com a roupa e cabelo sujo de sangue. A mãe assustada tentou fugir, mas a garota com seus belos cabelos ruivos acertou em cheio o pescoço da mãe. O caçador chegou e encontrou a menina cantando: “A ruiva que ninguém amava... virou a madrugada... que traz a noite desgraçada... matou o lobo... matou a velha... a mãe... é ela... Chapéu vermelho... feito de sangue...



A ruiva desgraçada pegará um caçador – Disse ela girando sua cabeça para a porta, onde o caçador tremia por ser o próximo


E daí saiu a Chapeuzinho Vermelho uma garota meiga e fofa, mas na verdade ela foi uma jovem assassina que modificaram para criar uma boa história infantil.

A verdadeira história: Branca de Neve.


Versão resumida:

Na história da Branca de Neve que nós conhecemos, a rainha manda o caçador matá-la e trazer seu coração como prova. O caçador não consegue fazer isso e lhe traz o coração de um tipo de porco.

A boa notícia é que a Disney não distorceu tanto essa história, mas omitiu detalhes importantes: no conto original, a rainha pede o fígado e os pulmões de Branca de Neve, que serão servidos no jantar daquela noite! Também no original, a princesa acorda com o balanço do cavalo do príncipe, enquanto era levada para o castelo. Não há nada de beijo mágico. O que o príncipe queria fazer com o corpo desfalecido de uma garota é algo que vou deixar para sua imaginação. Ainda na versão dos irmãos Grimm, a rainha má é forçada, no final, a dançar até a morte usando sapatos de pedra, quentes como brasas.




Versão mais detalhada:

E vamos nós a mais uma madrasta cruel! Aqui temos uma rainha que se acha a última bolacha do pacote e que sempre pergunta para seu espelho mágico quem é a mais gostosa do reino.

O espelho sempre diz que é ela, até que um dia a Branca de Neve cresce o suficiente pra ser a mais peteca de todas.

A rainha não aceita e manda um caçador matar Branca de Neve na floresta e trazer se coração como prova do feito. Ele aceita mas no fim não tem coragem e a deixa ir, levando o coração de um cervo pra mostrar a rainha como prova.

Daí a Branca de Neve vai morar com os Sete Anões (Tchurin - Tchurin - Tchun - Fry) e basicamente vira empregada deles. A rainha fica puta aquando o espelho diz que ela ainda não é a mais gostosa e resolve matar a Branca de Neve ela mesma.

Como? Você sabe, lhe dando uma maçã envenenada, que a menina prontamente come e capota.

Os anões fazem o velório na floresta e neste momento passa um príncipe que se apaixona por ela, a beija e assim que ela acorda, os dois vivem felizes para sempre!

Quero fazer um comentário aqui, pois sempre passa um príncipe pelo lugar onde ocorre a história. Caralho, quantos reinos existiam na Europa? Ou será que eram todos filhos do mesmo rei? Acho que jamais saberemos.

Muito bem, na versão original, a rainha má quer o coração de Branca de neve, mas não para ter prova de que ela está morta, não senhor! Ela quer comê-lo!!!

... é...

E dependendo de quem está contando, não é apenas o coração, há outras versões em que ela pede o fígado ou os intestinos, com a mesma intenção.

Outra coisa, o príncipe originalmente não beija a Branca de Neve e a acorda, ele convence os anões a deixarem que ele leve cadáver da menina para o castelo, pois se apaixona por ela de tal forma que não consegue sequer sem alimentar se o corpo inerte dela não estiver por perto.

Nessa versão, ela acorda pois um dos servos do príncipe fica revoltado por ter de carregar uma morta para todo lado e bate nas costas dela com força, o que a faz cuspir o pedaço de maçã envenenada que havia entalado em sua garganta e a faz acordar.

Se os anões soubessem fazer a manobra Heimlich, nada disso teria acontecido.

Aliás, vamos considerar que o príncipe se apaixonou por uma garota morta.

NECRÓFILO!!!

Mas o melhor estava por vir! A punição da rainha má!!!

Ela é convidada para a festa de casamento do príncipe e de Branca de Neve e lá é forçada a usar sapatos de ferro que são aquecidos até ficarem em brasa. A mulher então é obrigada a dançar até morrer de exaustão, enquanto os sapatos carbonizam seus pés.

Não lembro o que aconteceu com ela no filme da Disney, mas tenho certeza que não foi isso.

E gostaria de ressaltar que em todas as versões, Branca de Neve abandona os anões após conhecer o príncipe.

A Verdadeira História: Cinderela.



História resumida:

Nas versões mais antigas da história, Cinderella não é tão boazinha assim. Na realidade, ela assassinava a sua primeira madrasta para que seu pai pudesse se casar com a empregada – que depois, viria a se tornar a “madrasta má”.
Além disso, a história é mais violenta. Quando o príncipe chegava na casa de Cinderella para calçar o sapatinho nas moças, as irmãs malvadas mutilavam os próprios pés, cortando os dedos e os calcanhares, para tentar enganá-lo. Diante da falsidade delas, passarinhos entravam pela janela e bicavam seus olhos, até elas ficarem cegas.








História 
completa:

versão grega antes de Cristo e registros na China nos anos 800. Acredita-se que é a história com mais versões, centenas! Em muitas delas, Cinderela foge de seu pai, que quer casar-se com a própria filha pois esta lhe lembra sua falecida esposa,em outra versão,ela mata sua própria mãe para seu pai se casar com a empregada que se torna sua Madrasta Má.

As duas histórias mais conhecidas são do Charles Perrault e dos Irmãos Grimm. A versão mais parecida com a da Disney,que tem Fada Madrinha e Carruagem de abóbora é a dos Irmãos Grimm. Vamos começar?
A Mulher de um homem rico ficou muito doente. Ao perceber que não resistiria chamou sua única filha e lhe disse: "Filha querida, seja boa e piedosa que o bom Deus sempre lhe protejerá. Eu estarei no céu olhando pra você e nunca te abandonarei." 
Dito isso,ela fechou os olhos e morreu. A filha visitava o túmulo de sua mãe todos os dias e se mantinha boa e piedosa,ate o inverno acabar e trazer com ele a nova esposa de seu Pai com as duas filhas lindas fisicamente mas muito maldosas psicologicamente da mulher.
Foi então que começou o pior periodo da vida da moça. As "irmãs" a maltratavam,não a deixavam participar das festas de Familia,arrancaram suas belas roupas e a fizeram trabalhar para poder comer,assim começaram a chamá-la de Cinderela.
Um dia, o pai estava indo para a feira e perguntou às duas irmãs o que queriam que ele trouxesse para elas. 
"Belos vestidos," disse uma delas, 
"Pérolas e jóias," disse a outra. 
"E você, Cinderela," perguntou ele, "o que você quer?" 
"Pai, traga-me o primeiro galho de árvore que bater em seu chapéu quando estiver voltando para a casa." 
Então ele comprou belos vestidos, pérolas e jóias para as enteadas e voltando para a casa passou por um bosque e um ramo de uma aveleira passou pelo seu chapéu.Ele quebrou o ramo e levou consigo. Quando chegou em casa deu às enteadas o que haviam pedido, e para Cinderela ele deu o ramo da aveleira. Cinderella agradeceu, foi até o túmulo de sua mãe, plantou o ramo que ganhou de seu pai, e chorou tanto que as lágrimas chegaram ao chão e regaram a planta. O pequeno ramo cresceu e transformou-se em uma árvore frondosa. Depois disso,Cinderela ia látrês veses por dia,sentava-se sob a árvore, chorava e rezava. Um passarinho branco sempre vinha para a árvore e se Cinderela expressasse um desejo, o passarinho jogava para ela o que ela pedira. 
Um dia o rei anunciou que haveria uma festa que duraria três dias para a qual todas as moças jovens e bonitas do reino estavam convidadas para que o príncipe escolhesse sua noiva. Quando as duas irmãs souberam que estavam convidadas, ficaram eufóricas, chamavam Cinderela e diziam, "pentei nossos cabelos, engraxe nossos sapatos e ajude-nos a nos vestir, porque nós vamos ao casamento no palácio real."
Cinderela chorava e obedecia,e implorava para que a madrasta a deixasse ir,e a Madrasta dizia:
"Você, Cinderela,coberta de pó e sujeira como você sempre está. Você não tem roupas nem sapatos, e nem ao menos sabe dançar." 
E mesmo assim Cinderela continuava pedindo. Depois de um tempo a madrasta disse:
"Eu despejei um prato de lentilhas nas cinzas, se você conseguir catar todas em duas horas, deixarei você vir conosco." 
A moça foi até a porta dos fundos e chamou:
"Mansas pombinhas e rolinhas
E todas as aves do céu
Venham me ajudar a catar as lentilhas.
As boas no prato, 
As ruins no papo." 
Logo duas pombinhas brancas entraram pela janela da cozinha, em seguida as rolinhas, e por último todas as aves do céu, vieram numa revoada e pousaram nas cinzas. As pombinhas balançavam a cabeça e começaram a catar e os outros passarinhos fizeram o mesmo. Logo juntaram todos o grãos bons no prato. Não tinha passado nem uma hora quando acabaram o serviço e se foram. 
A moça, contente, levou o prato para a Madrasta. Ela acreditava que com isso poderia ir ao baile com elas mas a madrasta disse, "Não, Cinderela, você não tem roupas e não sabe dançar. Você seria motivo de risos."
Como Cinderela começou a chorar, a madrasta disse: se você conseguir catar dois pratos de lentilhas das cinzas em uma hora, poderá ir conosco. Ela achava que desta vez, Cinderela não conseguiria. 
Quando a madrasta derramou os dois pratos de lentilhas nas cinzas, a moça foi até a porta dos fundos e chamou
"Mansas pombinhas e rolinhas
E todas as aves do céu
Venham me ajudar a catar as lentilhas.
As boas no prato, 
As ruins no papo." 
E novamente todos os bichinhos da floresta vieram ajudá-la. Em menos de uma hora Cinderela e seus ajudantes já haviam pegado todas as lentilhas e crente que poderia ir ao Baile dessa vez foi ate a Madrasta que lhe disse: 
"Isso não adianta nada. Você não pode ir conosco, pois não tem roupas e não sabe dançar. Só nos faria passar vergonha." 
Dito isso, ela virou as costas e partiu com suas orgulhosas filhas. 
Enquanto não tinha ninguém em casa, Cinderela foi ao túmulo de sua mãe, sentou-se sob a árvore e disse
"Balance e se agite, árvore adorada,
Me cubra toda de ouro e prata."
O passarinho entregou-lhe um vestido de ouro e prata e sapatos de seda com bordados de prata. Ela vestiu-se com pressa e foi ao baile. A madrasta e as irmãs não a reconheceram e pensaram que deveria ser uma princeas estrangeira de tão bela que ela estava em seu vestido dourado. Elas nem imaginavam que podia ser Cinderela, e acreditavam que ela estava suja em casa, sentada ao lado do fogão catando lentilhas. O príncipe se aproximou dela, pegou sua mão e dançou com ela. Ele não quis dançar com nenhuma outra moça, não soltou a mão dela por um único instante e, se alguém a convidava para dançar, ele dizia
"Ela é minha dama." 
Dançaram até tarde da noite, e então ela quis ir embora. Mas o príncipe disse: "Eu te acompanho" pois ele queria saber a que família tão bela moça pertencia. Ela conseguiu escapar-se dele e se escondeu no pombal. O príncipe esperou em frente à casa até que o pai de Cinderela veio e lhe disse que a moça desconhecida havia se escondido no pombal.
O pai de Cinderela pensou, "Deve ser Cinderela."
Trouxeram um machado e uma picareta e quebraram o pambal em pedacinhos, mas já não tinha ninguém lá dentro. 
Quando chegaram em casa, encontraram Cinderela com suas roupas sujas deitada nas cinzas à luz mortiça de uma lamparina.
O que aconteceu foi que Cinderela se escapou rápido pela parte de trás do pombal e correu até a aveleira. Lá ela tirou suas belas vestes, deixou-as sobre o túmulo de sua mãe e o passarinho as levou. Então ela voltou pra casa e deitou-se nas cinzas vestida com seu camisolão. 
No dia seguinte, a festa recomeçou. A madrasta e as irmãs foram de novo. Cinderela foi até a aveleira e disse
"Balance e se agite, árvore adorada,
Me cubra toda de ouro e prata."
Logo o passarinho lhe entregou um vestido ainda mais bonito que o da noite anterior. E quando Cinderela apareceu no baile com seu vestido, todos ficaram espantados com tanta beleza. O príncipe, que estava esperando por ela, logo pegou sua mão e não dançou com nenhuma outra moça. Quando outros vinham e a convidavam para dançar, ele dizia "Ela é minha dama." 
Quando anoiteceu, ela quis ir embora e o príncipe a seguiu para ver em que casa ela entraria. Mas ela escapou se escondendo no jardim de sua casa. Lá havia uma árvore alta e bela que dava peras maravilhosas. Ela subiu ágil como um esquilo e o príncipe não sabia onde ela estava. Ele esperou até que o pai dela veio e lhe disse:
"A moça desconhecida se escapou de mim e acredito que ela tenha subido na pereira."
O pai pensou: "Deve ser Cinderela." Trouxeram um machado e derrubaram a árvore, mas já não havia ningém lá.
Quando chegaram em casa, encontraram Cinderela com suas roupas sujas deitada nas cinzas à luz mortiça de uma lamparina.
O que aconteceu foi que Cinderela se escapou rápido pela parte de trás do pombal e correu até a aveleira. Lá ela tirou suas belas vestes, deixou-as sobre o túmulo de sua mãe e o passarinho as levou. Então ela voltou pra casa e deitou-se nas cinzas vestida com seu camisolão. 
No terceiro dia, quando a madrasta e as irmãs já tinham saído, Cinderela foi mais uma vez até o túmulo de sua mãe e disse para a aveleira
"Balance e se agite, árvore adorada,
Me cubra toda de ouro e prata."
E o passarinho lhe trouxe um vestido ainda mais explêndido e magnificente que os outros e sapatinhos de ouro. E quando ela chegou ao baile, todos emudeceram de admiração. O príncipe dançou apenas com ela e para todos que a convidavam para dançar, ele dizia: "Ela é minha dama". 
Quando a noite chegou, Cinderela quis ir embora e o príncipe estava ansioso para ir com ela. Mas ela escapou-se tão rápido que ele não conseguiu segui-la. O príncipe, desta vez, usou a inteligência: mandou que passassem piche na escadaria e, quando a moça passou, o sapato do pé esquerdo ficou grudado. O príncipe pegou o sapatinho: era pequenino, gracioso e todo de ouro.
Na manhã seguinte, ele disse a seu pai que não se casaria com nenhuma moça, a não ser a dona do pé que coubesse neste sapato e saiu a procura de sua Amada. As duas irmãs ficaram felizes pois tinham pás pequenos. A mais velha entrou no quarto com o sapato e tentava calçá-lo enquanto sua mãe olhava. Mas ela não conseguiu colocar o sapato por causa de seu dedão do pé. O sapato era muito pequeno para ela. Então a mãe lhe deu uma faca e disse:
"Corta o dedão, quando você for rainha, não precisará andar muito a pé."
A moça cortou fora o dedão, forçou o pé para dentro do sapato, disfarçou a dor e foi ver o príncipe. Ele colocou-a na garupa de seu cavalo e saiu com ela como se fosse sua noiva. Eles tinham que passar pelo túmulo da mãe de Cinderella, e quando por lá passaram, da aveleira duas pombinhas cantaram
"Olhe para trás, olhe para trás,
há sangue no sapato,
o sapato é pequeno demais,
sua noiva lhe espera muito atrás."
Então ele olhou para o pé dela e viu o sangue pingando. Ele deu meia volta com o cavalo e levou a falsa noiva de volta para a casa, e disse para a outra irmã calçar o sapato. Ela colocou seus dedos do pé sem problemas, mas deu calcanhar era largo demais. A madrasta deu-lhe uma faca e disse:
"Corta fora um pedaço do teu calcanhar, quando fores rainha não precisarás andar a pé." 
A moça cortou um pedaço de seu calcanhar, forçou seu pé para dentro do sapato, disfarçou a dor e foi ver o príncipe. Ele colocou-a na garupa de seu cavalo e saiu com ela como se fosse sua noiva. Quando passaram pela aveleira, duas pombinhas cantaram
"Olhe para trás, olhe para trás,
há sangue no sapato,
o sapato é pequeno demais,
sua noiva lhe espera muito atrás."
Ele olhou para o pé dela e viu o sangue escorrendo pelo sapato e manchando a meia de vermelho. Ele deu meia volta com o cavalo e levou a noiva falsa de volta para casa. 
"Esta também não é a noiva certa," disse ele, "vocês não têm outra filha?"
"Não," disse o homem, "temos apenas a pequena e raquítica ajudante de cozinha, filha de minha ex-mulher, mas não é possível que ela seja a noiva." O príncipe pediu para vê-la, mas a mulher disse "oh, não! Ela está sempre muito suja. Não está apresentável. Mas o príncipe insistiu e Cinderela foi chamada.
Ela primeiro lavou suas mãos e o rosto, e curvou-se diante do príncipe que entregou-lhe o sapatinho de ouro. Ela sentou-se em um banquinho, tirou o pesado sapato de madeira, e calçou o sapatinho de ouro, que serviu como uma luva. Ela ergueu-se e o príncipe olhou para o seu rosto e reconheceu a bela moça com quem tinha dançado e disse: 
"Esta é a noiva verdadeira." 
A madrasta e suas filhas estavam horrorizadas e ficaram pálidas de raiva, ele, entretanto, colocou Cinderela sobre seu cavalo e levou-a consigo.
Quando passaram pela aveleira, as duas pombinha cantaram:
"Olhe para trás, olhe para trás,
não tem sangue no sapato,
que não lhe é apertado,
É com a noiva certa que estás."
E depois de cantar, as duas pombinhas pousaram nos ombros de Cinderela, uma no direito, a outra no esquerdo, e ficaram sentadinhas lá. 
Na cerimônia do casamento do príncipe, as duas irmãs falsas foram e queriam ficar de bem com Cinderela e dividir com ela a boa fortuna que teve. Quando os noivos chegaram à igreja, as pombas atacaram as falsas irmãs arrancando-lhe os olhos fazendo-as ficarem cegas por toda a eternidade! Enquanto Cinderela viveu feliz para sempre!